quinta-feira, 22 de março de 2012

A Sabedoria que vem do bambu chinês


Por ter raízes profundas, o bambu chinês consegue enfrentar uma tempestade sem se quebrar.

... A semente do bambu quando plantada, não desabrocha rapidamente para fora da terra. Ela tem o seu crescimento no subterrâneo durante quatro anos, e fica para fora da terra somente um broto muito pequeno.

Durante esses quatro anos, a raiz cresce e torna-se forte, procura formar um alicerce cada vez mais forte, coloca as raízes na direção onde consiga mais água e substancias que irão fazer com que cresça.

Ao fim do quarto ano, o broto começa a desenvolver-se e é capaz de atingir 25 metros num ano, o mesmo comprimento que têm as suas raízes. Ele torna-se alto, fino e oco por dentro e por causa destas características, consegue enfrentar uma tempestade ao dobrar-se perante os ventos fortes.

Porque falo do bambu chinês?

O ser humano está cada vez mais imediatista e quer que as coisas aconteçam num piscar de olhos como se fosse esfregar a lâmpada maravilhosa de Aladino e tudo aparecer!

O bambu ensina-nos que, para se atingir lugares cada vez mais altos, é preciso primeiro fazer os alicerces buscando a formação, tanto espiritual como profissional, e direcionar as nossas “raízes” para os objetivos.

Podemos aprender também que, assim como a semente do bambu chinês leva quatro anos a criar o seu “alicerce” para depois no quinto ano crescer para o alto, as coisas não acontecem de um dia para o outro, são precisas semanas, meses ou até anos para se ver algum resultado e entender que as oportunidades de sucesso aumentam quando cuidamos bem do “broto do bambu”.

Ao agir assim, o quinto ano chegará e muitos vão dizer que é sorte ou que alguém ajudou. Na verdade as pessoas dizem isto porque não acompanharam o crescimento das “raízes”.

Há mais dois ensinamentos a que devemos prestar atenção!

Primeiro ensinamento: quando digo que o bambu é oco, não estou a querer falar do conteúdo, já que este está nas raízes que demoraram quatro anos para crescer. Oco, no ensinamento do bambu, quer dizer uma pessoa flexível que consegue pensar diferente, livre de rancores e ressentimentos que apenas atrapalham a renovação constante do ser.

O segundo ensinamento é que por o troco ser alto (bem preparado), oco (flexível, sem rancores e ressentimentos) e ter raízes profundas (ter conhecimentos e uma boa conduta ética) o bambu consegue enfrentar uma tempestade sem se quebrar.

sábado, 17 de março de 2012

Canção: Corredores (Ana Carolina)

Vendo alguns videos do You Tube,encontrei uma canção que,creio eu,resume exatamente aquilo que sinto... aquilo que me faz pensar em tudo que penso hoje. É a essência dos meus principios que parecem estar se perdendo e preciso reformulá-lo para não perdê-lo.

"Eu andei
Sorri
Chorei tanto
Não me arrependi
Ganhei e perdi
Fiz como pude
Lutei contra o amor
Quanto mais vencia, me achava um perdedor
Mais tarde me enganei e vi com outros olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais
Me levando pra alguém
Quem visitou os corredores da minha alma
Soube dos enganos, secretos planos e até os traumas
Eu sempre fui muito só

Eu andei
Sorri
Chorei tanto
Fui quase feliz
Fiz tudo que quis
Fiz como pude

Desprezei meu ego
Dando esmolas a ele
Como se fosse um cego
Mais tarde me enfeitei, até pintei os olhos
Quando às vezes não amei a mim
Não por falta de amor
Mas amor demais
Me escapando pra alguém
Quem visitou os corredores da minha alma
Soube dos meus erros
E dos nós que fiz bem na linha da vida
 Eu sempre fui muito só"

Grandes Mestres

 Alguns grandes sábios que me inspiram,que através de seus exemplos de vida e sabedoria ajudam a construir o ser humano que sou hoje.
Foram e são pessoas incriveis e merecem meu respeito e agradecimento. 





                                              
Mokiti Okada (Meishu-Sama )


Dalai Lama


Siddharta Gautama


Mahatma Gandhi

Dra. Zilda Arns


Confucio









NUNCA SE ESQUEÇA DE AGRADECER.

CARPE DIEM



A beleza única da Natureza





Pássaro visto em Barra Mansa,em minha viagem à Vassouras,RJ




Ensinamento: Libertação


"Fala-se em libertação, mas não é fácil defini-la como algo bom ou mau. De acordo com a idéia geral, libertar-se significa sair de um estado de confusão e obter Iluminação, desapegar-se, ou ter desprendimento. Expressão muito usada no budismo, soa como fuga ou isolamento, e é um conceito característico dos orientais.
Em termos de prática cotidiana, há uma redução da atividade material à medida que aumenta a Iluminação. Isto é, perde-se o espírito de competição e os países entram em decadência. Exemplo disso é a Índia.
Geralmente, o homem tem entusiasmo pela vida graças à ilusão, mas o excesso de ilusões é perigoso. A resignação enfraquece o ritmo das atividades, mas a falta de resignação também gera tragédias, principalmente quando se trata do relacionamento amoroso. Portanto, a renúncia total é pouco aconselhável, porque elimina o sabor da vida. A pessoa se torna solitária, vive como se fosse um corpo sem alma.
Refletindo sobre o que acabamos de expor, logo percebemos que todo exagero é prejudicial. É bom ter noção de limites. Este mundo é realmente difícil e interessante; doloroso e agradável. Mal podemos distinguir as fronteiras da alegria e do sofrimento.
Creio que o homem deve se desapegar no momento adequado, e insistir quando o caso merece ser levado adiante. Quando procura forçar a situação, a pessoa fica indecisa, e esta indecisão mostra que ainda não é o momento propício e que é preciso esperar o tempo certo, de acordo com o tempo, circunstância e nível. O fundamental é saber ceder às circunstâncias, descobrindo os meios mais convenientes de agir. Isso exige Inteligência Superior. Ela é que gera a capacidade de correto discernimento, a qual aumenta na medida em que diminuem as máculas do espírito.
O essencial, portanto, é eliminar as máculas espirituais, o que requer sinceridade. E a sinceridade nasce da fé. Aquele que aceitar e praticar este princípio, será considerado homem íntegro."

Meishu Sama
25 de janeiro de 1951.

sábado, 3 de março de 2012

O Livro da Vida

Boa noite,queridos!
É um tanto engraçado em como a vida pode ser tão corrida!
Em um momento nos sentimos felizes e completos,mas de repente tudo acaba desmoronando.
Amizades se acabam,amores se vão e você continua ali,se sentindo só,buscando meios para que se possa distrair... deixar a página virar.

E quando se vira a página? O que fazer?
Será um começo de um novo capitulo no livro da vida?
O que creio ser interessante é que ,quando dizemos que mudamos de página,queremos dizer que estamos recomeçando nossa vida,talvez um novo capitulo,onde nós escrevemos aquilo que queremos.

Alguns dizem que querem virar a página e esquecer tudo que foi escrito. Então por que virar? Já que,ao fazer desta forma,estaremos recordando das páginas anteriores e escrevendo uma forma de mudar nosso final.
Caso esqueçamos do que escrevemos(ou melhor,vivemos) estamos escrevendo um outro livro,logo,nos tornamos outra pessoa.

O interessante é que não é aconselhável que nos transformemos em outra pessoa mas,sim,mudarmos algumas atitudes.

Quando somos radicais demais entramos em conflito com nosso ego,assim temos uma crise de identidade (claro que existem pessoas que se adaptam fácil à essa mudança). O que digo são daquelas que,como uma colega minha disse na aula de Psicologia,possuem a "Síndrome de Gabriela" : "Eu nasci assim,eu cresci assim,vou morrer assim."

Nós mudamos muito ao longo de nossa existência. Pense,seu pensamento não é como o de quando você tinha 5 anos,10 anos ou até 18 anos.
A magia do livro da vida é que os capitulos pouco a pouco se tornam diferentes de seu inicio. Isso representa amadurecimento.

Ao final de tudo,quando vamos fechar este livro tão gracioso,cheio de aventuras,romances... ilusões,alegrias ... poderemos,por meio de seu autor,aplaudir a bela história escrita,ou esquecê-lo em meio à poeira num canto da estante como um livro de gosto duvidoso.

Cabe à você decidir como "terminar seu livro" pois você é o autor dele,ninguém além de você,nenhum deus,nenhum santo ou demônio,ou até outras pessoas. É você que decide por você mesmo.


NUNCA SE ESQUEÇA DE AGRADECER

CARPE DIEM